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Mostrando postagens de junho, 2008
Cleópatra, de Júlio Bressane CLEÓPATRA Julio Bressane. Brasil. 120 minutos. Alessandra Negrini, Miguel Falabella, Bruno Garcia. Júlio Bressane formou com Rogério Sganzerla o movimento do Cinema Marginal no Brasil. Filmes de baixíssimo orçamento, por muitas vezes experimentais, crus. Linearidade e narrativa simples não fazem parte deste mundo, que é composto de muita pesquisa estética e de linguagem cinematográfica. É a partir deste ponto de vista que devemos pensar Cleópatra de Bressane. Este filme não é apenas a história da 7ª Cleópatra que governou o Egito e se matou com uma picada de cobra. Contar a história da rainha parece ser uma preocupação menor de Bressane diante do que ele nos apresenta. Antes de discutirmos o filme, é interessante ressaltar que o diretor levou cerca de 15 anos estudando o mito para fazer o roteiro. Isso quer dizer que o filme não nasceu da noite para o dia, mas foi fruto de muita pesquisa. Além disso, o roteiro é uma co-autoria entre Bressane e sua mulher, R